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Danúbia, ex do traficante Nem, é encaminhada para Unidade Materno-Infantil de presídio em Bangu

Ela passou por audiência de custódia e a Justiça decidiu pela manutenção da prisão. Local abriga 14 internas atualmente. Danúbia, ex-mulher de Nem Repro...

Danúbia, ex do traficante Nem, é encaminhada para Unidade Materno-Infantil de presídio em Bangu
Danúbia, ex do traficante Nem, é encaminhada para Unidade Materno-Infantil de presídio em Bangu (Foto: Reprodução)

Ela passou por audiência de custódia e a Justiça decidiu pela manutenção da prisão. Local abriga 14 internas atualmente. Danúbia, ex-mulher de Nem Reprodução Danúbia de Souza Rangel, ex-mulher do traficante Nem da Rocinha, ficará presa na Unidade Materno-Infantil (Umi), do Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), mas mães podem ficar com os filhos na unidade por até um ano. Danúbia passou por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (7). A defesa dela pediu prisão domiciliar e alegou que a filha, que nasceu há dias, tem Síndrome de Down. Mas a Justiça decidiu pela manutenção da prisão. A Umi, atualmente, abriga 14 presas, sendo 7 lactantes e outras 7 gestantes. A unidade separada tem como objetivo humanizar o tratamento das detentas que são mães. A unidade não conta com celas, mas espaços adaptados para abrigar as mães e bebês. O tempo mínimo legal que as crianças podem permanecer no local é de 6 meses, mas a permanência pode ser estendida a critério da administração da unidade, podendo chegar até um ano. Depois disso, os bebês são entregues às famílias e as mães são transferidas para unidades prisionais tradicionais. Prisão Ex do traficante Nem diz que não se entregou porque sua filha estava na posição pélvica Danúbia Rangel foi presa no sábado (5) instantes após dar à luz uma menina, em uma maternidade particular da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ainda na maternidade, ela gravou um vídeo fazendo um desabafo e defendendo a sua prisão domiciliar. "Um recém nascido que está precisando da mãe, de amor, de carinho, que está precisando estar dentro de casa. Eu não tô pedindo pra ninguém fazer nada além do justo", afirma ela. "Eu vim pra maternidade, eu sabia que tinha saído o mandado há uns 20 dias, não vou mentir. Não me entreguei porque minha filha estava na posição pélvica e todo mundo sabe que é uma posição perigosa pra mãe e pra criança. Eu optei pela minha vida e pela vida da minha filha. Eu não tô cometendo crime nenhum", continua ela. 📸Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram! ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular. A Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão condenatória de um processo ao qual Danúbia respondia desde 2017 por lavagem de dinheiro. A condenação foi no fim de maio deste ano e o mandado de prisão foi expedido em junho. Embora ela já tivesse cumprido pena anteriormente por associação para o tráfico e corrupção ativa, ainda respondia a esse processo em liberdade. Segundo a decisão, Danúbia terá que cumprir inicialmente a pena de 9 anos e 4 meses em regime fechado. Ex-mulher do traficante Nem é presa ao dar á luz no Rio Durante o fim de semana, a defesa dela entrou com um pedido de prisão domiciliar para o juiz de plantão. Um laudo médico teria sido anexado ao pedido informando que a criança nasceu com Síndrome de Down. "Sustenta o preenchimento dos requisitos para decretação de prisão domiciliar, objetivando que a requerente possa fornecer adequados cuidados à filha recém-nascida", relata a solicitação. O juiz de plantão entendeu que seria o caso de avaliar a possível soltura na audiência de custódia. No vídeo postado, Danúbia afirma que não sabia que a filha tinha síndrome de Down e só soube após o parto. "Eu ganhei neném tem dois dias e não tô tendo paz. Agora tá pior, eu vou ter que voltar pra cadeia com a minha filha, filha que eu soube sábado que Deus me deu especial. Ela tem síndrome, isso está pesando demais pra mim porque na minha gravidez em nenhum momento acusou nada", afirma. "Graças a Deus ela está bem, está aqui comigo e a gente vai ter que voltar pra dentro de uma cadeia sendo que eu tenho que fazer um monte de exame nela", relata. Um ano e meio em liberdade Danúbia estava em liberdade desde janeiro do ano passado, quando deixou o Presídio de Benfica, depois de cumprir pena por pelos crimes de associação ao tráfico de drogas e corrupção ativa. Ela tinha sido presa em 2017. Em 2019, quando a mulher já tinha progredido para o regime semiaberto, agentes penitenciários encontraram na cela um celular com selfies dela. Danúbia, então, voltou para o regime fechado. Danúbia cumpriu pena por 8 anos, 2 meses e 20 dias. Ela postou fotos celebrando quando chegou em casa. Reprodução redes sociais Danubia Rangel, mulher do traficante Nem Reprodução/TV Globo