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PF apura superfaturamento em contratos sem licitação no Hospital Federal de Bonsucesso na pandemia

Ao menos 2 aquisições são investigadas: uma para entregar luvas, outra para fornecer o medicamento Omeprazol. Em ambos os casos, segundo a PF, os valores con...

PF apura superfaturamento em contratos sem licitação no Hospital Federal de Bonsucesso na pandemia
PF apura superfaturamento em contratos sem licitação no Hospital Federal de Bonsucesso na pandemia (Foto: Reprodução)

Ao menos 2 aquisições são investigadas: uma para entregar luvas, outra para fornecer o medicamento Omeprazol. Em ambos os casos, segundo a PF, os valores contratados foram excessivos. Hospital Federal de Bonsucesso, Zona Norte do Rio, em imagem recente Divulgação/Grupo Hospitalar Conceição A Polícia Federal (PF) iniciou nesta terça-feira (1º) a Operação H. Pylori, contra suspeitas de fraude em contratos emergenciais firmados pelo Hospital Federal de Bonsucesso em 2020, durante a pandemia da Covid-19. A PF apura se houve superfaturamento no fornecimento de insumos. Agentes saíram para cumprir 12 mandados de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Duque de Caxias. A ação conta com a cooperação do Ministério Público Federal (MPF), da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal. Luvas e remédio para o estômago Ao menos 2 contratos com dispensa de licitação são investigados: um para entregar luvas, outro para fornecer o medicamento Omeprazol. Em ambos os casos, segundo a PF, os valores contratados foram excessivos, mesmo considerando os preços elevados durante a pandemia, especialmente quando comparados aos de outras aquisições realizadas pela Administração Pública. A PF descobriu que a empresa escolhida era uma gráfica que, a poucos meses da assinatura, não possuía funcionários nem tinha autorização da Anvisa para operar no segmento. Ainda de acordo com as investigações, a apresentação de propostas foi realizada com prazos extremamente curtos, e a consulta de preços foi simbólica, “só contando com a participação daqueles que já tinham informações acerca da contratação”, como funcionários do hospital e empresas de fachada. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraude a licitação e lavagem de dinheiro. O nome da operação faz referência à bactéria H. pylori, responsável por infecções no estômago, tratadas com Omeprazol. Por que os crimes prescrevem? I g1 Explica